Neste domingo, no dia 12, será comemorado o Dia das Crianças.
Muitas delas estarão ganhando presentes, seguindo uma tradição que se mantém desde que a data foi oficializada em 1924, após o 3º Congresso Sul-Americano da Criança que discutia temas relacionados à valorização da importância da infância.
Foi a partir dessa época que se tornou muito comum, no dia das crianças, os pais oferecerem presentes e levarem seus filhos para o circo.
Isso estimulava a imaginação das crianças, mas hoje em dia, esses costumes estão cada vez mais raros, pois esse tipo de entretenimento tem sido substituído pela televisão, celular, tecnologia, etc.
Por conta disso, o circo que, além de entretenimento, também é uma arte, precisou se reinventar para não cair no esquecimento.
Mas afinal, por que essa arte encantava tantas crianças pelo mundo?
Os jogos de luzes, os cenários grandiosos e coloridos, os personagens (palhaços, engolidores de faca, acrobatas, globo da morte) e a atmosfera cultural estimulante atraiam as crianças e suas famílias, reunindo-as para um convívio social que misturava a imaginação, cultura e diversão.
O circo é uma cultura milenar que teve sua origem na Antiguidade, desde quando havia corridas de carruagens na Roma Antiga e acrobacias na China.
Essa arte não se perdeu com o surgimento do “circo moderno” na Inglaterra, mas passou a contar com picadeiro circular, cavalos e palhaços.
Nos dias de hoje, o circo se transformou, principalmente porque o olhar do mundo se voltou para preservar os animais de maus tratos e as crianças do trabalho infantil.
Diante de tudo isso, como o circo está se reinventando?
Quebrando barreiras, se apresentando em praças, locais públicos, atraindo muita gente e mantendo o espírito do circo vivo.
O circo é uma arte de resistência capaz de manter viva a criatividade e a imaginação.
Ele é a representação mais simples do que é o ato de brincar para uma criança, ou seja: ele estimula a inteligência através do riso, brincadeira, inocência, do ridículo e de tantas outras necessidades humanas que nenhuma tecnologia consegue dar conta de substituir.